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07 outubro, 2008

Infográficos - Tema: Franquias no Brasil

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06 outubro, 2008

4 Exercícios de texto sobre: Franquias no Brasil

1.Texto de 500 caracteres para home page com título em 2 linhas de 25 caracteres;

2.Texto de 1500 caracteres para página de internet com título de 30 caracteres e subtítulo de 70 caracteres;

3.Texto de 100 caracteres para tela de telefone celular, com título de 15 caracteres;

4.Texto para ser lido em 60 segundos por apresentador de telejornal.




1. Em buscas de novos mercados, investidores não encontram vantagens nos dias de hoje para efetuar a gestão de franquias a distância.


Especialistas informam sobre as técnicas de franquia nos melhores e mais proveitosos mercados do país em conceitos de gestão gerados por palestras empresariais.
Investidores que já passaram pela experiência de comandar um negócio a distância relatam que é fundamental visitar a cidade onde está o espaço físico da franquia, atentar para o item consumo: os centros comerciais de maior circulação e agências de banco podem ser fortes pontos estratégicos, pesquisar sobre dados e informações pertinentes ao perfil do público e promover a viabilidade comparando dados sobre as franqueadoras e os pontos nos quais estão instalados seus espaços físicos.



2. Administrar a distância exige atenção

Estudo realizado por consultoria mostra quais mercados estão em alta para investir em franquias


Com a ajuda da tecnologia de vigilância remota utilizando câmeras para acompanhar os funcionários e o processo de trabalho no espaço franqueado, alguns experts em marketing recomendam uma participação mais efetiva no negócio como a presença física do responsável pelo empreendimento e utilizar técnicas de conceitos de gestão com palestras motivacionais.
Um exemplo típico de que o acompanhamento de perto é fundamental se resume no caso da empresa Ortodontic Center da cidade de Presidente Prudente, interior paulista. Os administradores são de Curitiba e de Londrina e cada um fica na franquia pelo período de uma semana, alternando o comando presencial.
Grandes investidores alertam que é importante estudar o local antes de começar a planejar as finanças para movimentar a franquia. Além disso, estudar a concorrência e seus processos é interessante para poder visualizar sistemas de desenvolvimento franqueado no país inteiro.
O ideal, conforme analisam alguns empreendedores que já estão na área, é inserir na franquia uma pessoa de sua confiança e que tenha noção de mercado para gerenciar o negócio, investir em monitoramento on-line, adaptar um sistema remoto, mas que permita ao empresário checar todos os detalhes sobre as transações efetuadas, além do processo de entrada e saída de estoque e , por fim, procurar sempre entrar em contato via telefone com os colaboradores que estão no espaço franqueado, com o objetivo de provocar a sensação de participação cooperativa, não deixando-os “desconectados” sobre os acontecimentos da empresa.



3. Franquias de perto

Monitoramento on-line e acompanhamento da franqueada é primordial para obter uma boa posição no mercado.



4. Empreendedores com experiência em franquias dão dicas sobre o acompanhamento ideal e “mais de perto” do negócio no mercado brasileiro: As visitas nos locais franqueados com freqüência, checar informações sobre o consumo em centros comerciais de potência, efetuar uma pesquisa detalhada sobre índices de mercado nacional e ter em mente o estudo da viabilidade, ou seja, comparar dados da franquia com detalhes já coletados sobre o local.

Outros empresários que possuem franquias também citam a colocação de um responsável de confiança no local franqueado e que tenha conhecimento sobre o negócio em questão como item importante para se obter êxito. Além de não deixar de investir em sistemas de monitoramento remoto via câmeras ligadas on-line, adequar um sistema para o acompanhamento das movimentações de estoque e marcar presença no local ou entrar em contato com os funcionários via telefone diariamente.

Referências para os textos: Jornal Folha de São Paulo

30 setembro, 2008

Respostas das 3 perguntas dadas em sala

1. Metadados podem ser definidos como dados sobre dados, mas esta frase não dá um sentido muito concreto. O certo é afirmar que metadados fazem uma contextualização sobre uma informação ou um dado propriamente dito.
Um exemplo prático é uma planilha eletrônica contendo como primeira linha um título que determina o que será informada naquela coluna.

Os metadados são usados para classificação de informações em um sistema XML, por exemplo. Existem diversas variações sobre os métodos de gestão em aplicações para internet e também para publicações. Há aplicações de metadados de linguagem técnica que são utilizados especificamente em ambientes técnicos, metadados de estrutura, que tratam das informações de outros dados estruturados, metadados que não são estruturados, que estão em sistemas que utilizam planilhas e textos especiais, como documentos.


2. As vantagens das planilhas que são empregadas na organização de estruturas de conteúdo editorial são que conseguem obter êxito na organização de muitas e detalhadas informações que requerem uma hierarquia para serem levadas ao público posteriormente, por exemplo.

Já os mapas conceituais têm papel importante quando o sistema de organização das informações precisa descrever com detalhes cada fase de um projeto, oferecendo links para consulta em cada tópico ou “balão” com a idéia a ser trabalhada.

A desvantagem para os dois esquemas é que necessitam de constantes conversas quando o trabalho é realizado em grupo, para cada um compreender em todos os seus detalhes, as etapas a serem cumpridas.


3. Uma participação proveitosa. Assim defino o aprendizado que tive sobre a disciplina até aqui neste bimestre. Gosto de ler e redigir textos também. Algumas técnicas sobre como trabalham redações de jornais e revistas poderiam ser abordados, mas a expectativa é que assuntos deste gênero podem vir ainda este ano. Também fico no aguardo das aulas que abordarão sobre alguns tópicos que descrevem técnicas de escrita para a web com mais detalhes, do livro Webwriting, de Bruno Rodrigues.

23 setembro, 2008

Textos informativos sobre o LHC

(texto para a home de um site)

A grande notícia sobre o teste de fogo do acelerador de partículas na Europa acontecido neste mês acendeu uma polêmica no ambiente da física internacional.
Uma expectativa enorme se criou em uma explosão que poderia ser gerada pela “máquina do Big Bang”, como definiram alguns especialistas. Bem menos destruidor, o LHC ordenou uma série de especulações em torno das conseqüências do evento físico como a geração de miniburacos negros, que o planeta iria ser sugado por estes buracos, e por aí vai. Mas para que serviria uma experiência caríssima e arriscada dessas?
Em todo o mundo ficou um “gostinho” de querer saber mais, pois este acontecimento promovido por físicos de todo o planeta só ofereceu um entendimento de que o homem, com todos os recursos que criou e o conhecimento acumulado de experiências ao longo dos anos ainda está em fase de aprendizado em relação ao desmembramento do quebra-cabeça do sistema em que vivemos.


(texto para uma newsletter de e-mail)

O teste foi feito. E não aconteceu uma catástrofe. Estamos falando do LHC, o acelerador de partículas que passou pela sua prova de fogo neste mês em Genebra, Suíça.
Físicos do mundo todo fizeram com que se especulassem algumas causas do acontecimento, porém até o momento nem o porque deste teste foi devidamente justificado.


(texto para uma newsletter de celular)

Testado na Suíça o LHC, o acelerador de partículas que visa confirmar de onde veio a matéria.

16 setembro, 2008

Mapa Conceitual

Mapa conceitual sobre portfólio pessoal
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03 setembro, 2008

Texto Extra: O que mais vai ser livre?

Somente hardware. É só com este item que você terá de se preocupar caso esteja planejando em abrir uma empresa legal muito em breve.

A frase acima poderá vir a ser uma afirmação cem por cento concreta em muito pouco tempo, pois desenvolvedores de softwares e principalmente aplicações para a web chegaram ao ponto máximo de seus trabalhos voltados para usuários que não têm dúvida alguma quando se fala em código aberto ou operação livre.

O sistema Linux evolui a cada ano que passa e já é visto por especialistas como uma categoria de sistema operacional que pode sim ameaçar os grandes como Microsoft e Apple no quesito concorrência.

É significativa a parcela de usuários que migram para um sistema de código livre e gratuito, já visto que empresas também seguiram a tendência de utilizar como servidores o Linux. Tanto pela segurança quanto pelo custo-benefício.

Sem contar os novos produtos como notebooks e desktops que são vendidos por preços bem mais atrativos quando possuem sistemas livre do que os que estão disponíveis com um sistema operacional que requer licença.

Para fechar a tese não pode-se deixar de fora o Google que vem abocanhando a grande parcela de usuários ao lançar não só suas aplicações para edição de planilhas, textos e apresentações online como também agora com o recém lançado Google Chrome, o navegador do Google. E tudo gratuito.

Realmente não há limites daqui para frente no que diz respeito aos benefícios das aplicações gratuitas lançadas por desenvolvedores de empresas que têm uma visão bem diferente dos donos das organizações que até agora só enxergaram seus lucros como único objetivo no mundo.

26 agosto, 2008

Exercício: 5 links para um texto

"Pai da internet" prevê explosão de serviços disponíveis on-line

O norte-americano Vinton Cerf, 62, atraiu a atenção de diversos representantes do setor de tecnologia nesta semana, em visita ao Brasil. Seu currículo justifica o interesse: considerado um dos pais da internet, o atual vice-presidente do Google e presidente da Icann (sigla em inglês para Corporação da Internet para Nomes e Números Designados) tem bagagem para falar sobre o histórico da rede e também os rumos que ela deve tomar nos próximos anos.
O especialista prevê uma explosão na oferta de serviços disponíveis on-line. "Já estamos vivendo uma fase de transição, em que a internet deixa de ser uma rede de conexão de dados e pessoas para tornar-se uma 'rede de todas as coisas'", afirma.


Sua afirmação pode ser exemplificada com a disponibilidade, em um futuro próximo, de diversos produtos compatíveis com a internet. Uma máquina de lavar roupas hi-tech, por exemplo, poderá decidir o melhor ciclo de lavagens e quantidade de sabão para aquela peça de roupa manchada, quando o usuário especificar seu problema no site do fabricante.
Considerado um visionário, o cientista reforça a necessidade da inovação para que empresas consigam "formatar" modelos de negócio tirando melhor proveito da tecnologia. Como casos de sucesso, ele cita o iTunes (loja virtual da Apple que fornece conteúdo para o toca-MP3 iPod) e também a Netflix (locadora de DVDs em que os filmes escolhidos via internet são enviados pelo correio).


Nova geração - A explosão de serviços on-line e conectividade deve ganhar força com a chegada ao mercado de trabalho dos jovens que atualmente se divertem com os MMORPG (sigla em inglês para RPG on-line, ou jogos que permitem a interação entre diversos usuários). "Eles estão acostumados com a interatividade e reforçarão este conceito dentro das empresas", diz.
Ainda falando sobre comportamento, Cerf descarta que a internet tenha tornado as pessoas mais hábeis para realizar diversas atividades simultaneamente. Segundo ele, esta capacidade é mais evidente entre os jovens, que são "multifuncionais" por natureza. "Pode ter certeza que, com a idade, as coisas vão ficando mais difíceis", afirma o bem-humorado cientista que se auto-intitula "o funcionário mais idoso do Google".


No Brasil, para onde veio diversas vezes desde 1975, ele também divulgou o projeto de internet interplanetária, que ajuda a desenvolver no Laboratório de Propulsão a Jato da Nasa. O objetivo dos pesquisadores envolvidos neste projeto é juntar os planetas do Sistema Solar com a internet terrestre até 2010.

Texto de JULIANA CARPANEZ, da Folha Online

05 agosto, 2008

A máscara Chinesa – texto de tema livre

E se fosse aqui?

Essa é a pergunta que qualquer cidadão ocidental fatalmente faria para uma pessoa mais próxima, assim que soubesse que a China, por meio de seu governo, criou medidas inéditas e regras de estilo espantoso para “manter a aparência” com o objetivo único de receber as Olimpíadas de 2008 em Pequim.

Como é de praxe, ao serem comunicadas que receberão visitas em sua residência, algumas pessoas imediatamente partem para uma organização rápida na casa, recolocam os objetos no lugar, dá-se uma vassourada breve no chão. Mas autoridades chinesas levaram esse costume ao máximo. Principalmente quando chegou ao ponto de pedir para aposentados não saírem nas ruas no período de competições, a fim de dar mais espaço para os visitantes.

E isso não é tudo. Para manter Pequim impecável foi solicitado aos moradores de prédios da cidade que não colocassem roupas à mostra dos turistas em suas sacadas.

Mas o que mais cedo ou mais tarde afetará exclusivamente parte da economia do país será o deslocamento de famílias, comércios e algumas empresas poluidoras que estavam situadas próximas aos centros esportivos, que foram por sua vez, construídos sem problemas com a gigantesca verba investida efetivamente para os jogos.

Segundo revista Veja de 06 de agosto de 2008 o investimento de 40 bilhões de dólares para a elaboração das Olimpíadas de Pequim não foi problema para os chineses que, obedecendo a todas as regras comunistas do governo, tiveram que ver ainda cartazes contendo campanhas de conscientização para não cuspirem ou jogar lixo nas ruas.

É de fato uma “conspiração” chinesa com desígnios únicos de adaptar uma máscara no país. Mesmo que seja por um período temporário.

14 maio, 2008

Texto Conciso do artigo "Nova York não é só o centro do mundo. Nova York é o mundo", de Paulo Francis

É praticamente impossível descrever com detalhes a infinita variedade de Nova York. Em todos os aspectos. Há mais estrangeiros vivendo na imensa metrópole americana do que em suas terras de origem. A violência predomina também de maneira variada, porém ás vezes tão pior do que no Rio de Janeiro ou São Paulo.
O alto teor das multiplicidades também aparece no que se come, no que se vê na TV e nos diversos estilos de vida e trabalho que por lá se encontra facilmente.



21 abril, 2008

Conto Narrativo

Joca Tijó

Frio, matuto, distante, não muito sociável. Assim era o pós adolescente de tipo físico sofrido, como suas atitudes perante a vida em comparação aos pouquíssimos amigos de mesma idade, e pele típica de habitantes de Novo Triunfo, cidadezinha próxima a Antas, no interior da Bahia, onde morava.

De família triste, na míngua, João Carlos suspirava sonhos pelos cantos silenciosos e escuros daquela casa em que vivia desde seu nascimento. Como todos os outros de sua região, desejava conhecer um horizonte que lhe mostrasse além dos secos campos que o cercava.

Não havia miséria no sentido real da circunstância, mas Joca almejava uma vida um pouco diferente, queria ter o que alguns amigos seus tinham e que ele só podia desfrutar nas tardes de Domingo, quando Iranildo, seu melhor amigo emprestava a televisão e sua sala acanhada para ver os jogos de futebol dos times da capital. Não era só por isso que Iranildo era seu confidente, mas pelo fato de ser mais baixinho, franzino e pouco atraía olhares das moças quando andavam juntos pelas ruas da cidade.

De tanto sonhar, mas também rezar todo sábado na igreja mal acabada que havia ali, próximo à sua casa, Joca sentia que algo iria mudar em sua vida. E não é que poderia mudar mesmo? Numa certa tarde de quarta-feira, enquanto dormia, o que era raro, pois sempre procurava, mesmo que fosse a mais inútil ocupação ou passatempo, como amassar tampinhas de garrafas de bebida para parecerem um time de botão, Joca recebeu um tapa na cabeça, era sua mãe, que o acordara para atender um amigo mais velho esperando-o na porta.

Ofegante e alegre pelo recado e boa notícia que tinha a passar para Joca, o amigo mais fiel, porém menos ponderado dos arredores contou sobre a chance de pegar uma carona com seu tio Jacinto para São Paulo naquele próximo final de semana. O tio havia recebido uma proposta de trabalho temporário em um projeto de uma construção civil na grande selva de pedra, onde já havia morado e trabalhado por uns meses em anos anteriores, mas dessa vez queria levar o sobrinho, Tião, para ajudá-lo na labuta e, quem sabe, colocar o jovem grandalhão e com cérebro por desenvolver em dias mais produtivos do que aqueles que sempre juntava pedaços de revista amassados, catados no lixão de Novo Triunfo, brincando de criar uma novela de papel.

Joca não teve uma primeira reação positiva, afinal estava despertando e tentara raciocinar o que Tião, de pés descalços e com algumas gotas de suor caindo de seu rosto devido ao calor e a sua ânsia de estar junto com seu melhor e único amigo fazia ali na porta de sua casa. –“Vamo Joca, leva aquela sua chutera que tu ganho do seu pai quando ele jogava no amador.”- exclamou Tião.
Com audição apuradíssima, avental amarelado, o qual usava vinte horas por dia em volta de um corpo roliço, porém forte e sadio, Dona Marta vociferou mais do que depressa, fez sombra no filho que titubeava em responder algo ao amigo que ali estava e como sempre com vergonha de pedir um copo d’água para aliviar o calor conseqüente dos doze quilômetros que correu ansioso em contar a novidade para o colega de escola: – “Arruma tuas coisas menino, é sua grande chance.” – ordenou quando enxugava as mãos calejadas que a vida com Genésio, seu marido, a ofereceu desde que se casaram.

Num caminhar sem muita vontade, três dias depois estava Joca, na principal estrada de terra que o levaria ao ponto de embarque, onde ficou combinado de se encontrar com Tião e o tio. Mala surrada, pesada e de alça escorregadia em uma mão, uma pequena sacola com alguns trocados e moedas dadas pelo pai na outra, avistou Jacinto e seu sobrinho, o menino grande na frente, todo sorridente, com o velho gritando atrás, este com a única roupa limpa que possuía depois óbito de sua esposa por desnutrição, vindo de duas quadras dali.
Longos dias e intermináveis noites na rota do “melhorar de vida” pelas estradas clandestinas, as quais o motorista não tinha de pagar pedágio quase até o destino final da maioria dos ocupantes daquele ônibus não muito bem conservado que rodava Brasil abaixo no sentido do mapa.
Nos primeiros dias na capital dormiram em um quarto sem energia elétrica, pensão lotada de pessoas com caras de intenções pouco amigáveis, próxima ao monte de pedras, areia e madeiras que seriam usadas pelas mãos de Jacinto e um grupo enorme de trabalhadores de função braçal no mais audacioso projeto de arranha-céu já elaborado na terra da garoa.
Mas Joca levou consigo a grande capacidade de disciplina e organização que herdara do pai na maneira de arrumar e controlar todas as ferramentas de Jacinto num pedaço coberto à margem da construção, que estava a todo vapor. Ele havia percebido que o tio era remunerado por metro quadrado levantado e lembrando de muitas prateleiras que aprendeu a confeccionar com o pai, conseguiu deixar as tralhas do pedreiro aposentado de forma que o velho ganhasse tempo em vir buscar qualquer um de seus instrumentos de trabalho.

Não demorou mais que duas semanas para aparecer ali no pequeno espaço coberto, onde ficavam passando o tempo dividindo milímetros com as caixinhas de madeira e prateleiras arquitetadas por Joca a fim de organizar as coisas do tio, um sujeito de ar rude, cabelos, barba, sobrancelhas e bigode e brancos, trajando roupas novas, mas tomadas pelo pó da construção que chefiava, a fim de saber como Jacinto lidava de forma tão rápida com as inúmeras paredes que erguia ao longo daqueles dias barulhentos e frios da cidade.
- “Você me parece ter futuro garoto. Tem uma qualidade que nenhum de seus irmãos do nordeste têm quando chegam aqui para tentar a sorte” – deduziu com veemência o velho que sempre mantinha a mão sob o marca passo grudado no seu peito, vítima de três operações cardíacas.

E assim Joca foi convidado por Osmar, o chefe de Jacinto, a trabalhar como almoxarife na grande obra. Era natural que o jovem recém chegado do sertão ia desenvolver outras funções no auge de sua juventude e energia de viver, afinal não assinara nenhum contrato, situação comum que os encarregados de obras impunham aos que ali faziam valer cada gota de suor para pagar cada colherada de comida.

Deu-se início a uma nova história com Joca começando sua vida em um trabalho remunerado. Estava feliz, apesar de não saber que muitas atividades que viriam futuramente o deixariam indignado, até em algumas ocasiões revoltado, pois não era pago para certos trabalhos. Porém isso ele esquecia toda vez que entrava em uma cabine, antes de esperar pacientemente no meio de uma fila kilométrica de trabalhadores braçais, onde recebia um pagamento. Não era muito dinheiro, mas contava e dobrava cada uma das cédulas de real para guardar num envelope velho e rasgado que havia deixado embaixo de seu minúsculo colchão onde dormia apenas algumas horas.

Meses se passaram adentro daquela rotina cansativa, mas de sensação de vida nova, pessoas novas, um degrau pequeno em seu aprendizado por dia. Sem margens de dúvida compensadora, porque para quem não ganhava um centavo sequer para lavar os pratos do almoço da família ou ajudar o pai no preparo de algumas tarefas nada prazerosas como tirar a terra das enxadas e dar banho em seu meio de transporte, um cavalo velho, Joca se sentia como nunca havia se sentido: era alguém na vida. Mesmo em meio a uma multidão que vive correndo de um lado para outro, bem diferente das pessoas que ele estava acostumado a ver diariamente em sua terra, quando resolvia dar uma simples volta no quarteirão da construção gigante.

Mas Joca deu certo. Desenvolveu uma fantástica habilidade com trabalhos manuais, conseqüência das muitas noites que gostava de rabiscar algumas formas e linhas em alguns espaços em branco de revistas velhas, debruçado em sua cama quando ainda dividia o quarto com seus pais. Sua obstinação era notável por todos em sua volta. Era o melhor entre os aprendizes. Tanto que acabou por receber mais trabalho, mais afazeres, novos desafios. Destes adorava escrever tão certinho o nome das peças que ele controlava na obra, fazia com tanto capricho e zelo que mais uma vez o observaram com outros olhos bem intencionados.
Em seu primeiro aniversário na capital Joca Tijó já havia comprado algumas roupas, degustado de incomuns guloseimas, aquelas mesmas que ele só via nas propagandas de televisão em Novo Triunfo, melhorado a aparência, estava até mais vaidoso.

Em uma certa sexta-feira, apontou próximo ao departamento onde Joca trabalhava, um outro homem, este já de trajes sociais, olhar concentrado em detalhes, fixo nos armarinhos que Joca havia cuidadosamente pregado na parede. Em meio a quinze minutos de conversa com o chefe de setor, aproxima-se de Joca e diz: - “Jovem, você gostaria de ter um emprego na construtora dessa obra?”.

Naquela noite Joca não deu sossego ao sono de Jacinto e seu sobrinho, Tião. Falava nas possibilidades, no dinheiro que iria ganhar, nas atividades que ia se comprometer a fazer, mas já sabia com qual roupa e sapato iria usar na manhã seguinte para falar o decidido “sim” ao homem que lhe dera um cartão com o endereço da tal empresa.
Não foi fácil se adaptar ao novo trabalho. Joca teve muitos obstáculos a superar: deixar de ser um “bicho-do-mato”, por exemplo, foi o mais terrível de todos, pois as pessoas eram diferentes, falavam uma “outra língua”, era tudo muito assustador, mas ao mesmo tempo fantástico para sua mente e olhos.

Seu desenvolvimento profissional era tão admirável e veloz que recebeu convites para cursos de especialização, uma bolsa para estudar em uma universidade. Davam-lhe credibilidade em tudo, só pelo fato de perceberem imediatamente que se tratava de um jovem de confiança, honesto e dedicado ao extremo.

A missão do tio de Tião já havia terminado na grande metrópole, precisava voltar com o “fruto colhido” para o norte. Por isso, um dos dias mais difíceis de sua vida quando já era gerente de projetos da construtora que não parava de crescer foi o qual se despediu de seu melhor amigo e o tio, homem que o trouxe para viver agora essa vida inédita, mas cheia de esperanças e planos.
Nunca na vida Joca desfrutava de tanta privacidade, sensação de poder e ter, não observava mais os valores dos itens que colocava no carrinho quando ia ao supermercado, tinha praticamente o que queria, mas ainda não conseguira se desvencilhar da solidão naquele apartamento frio em um dos melhores bairros da cidade.

Mais uma vez João Carlos havia se tornado um dos melhores em sua área de atuação. Tanto que as cobranças seguiram essa tendência. As horas extras já faziam parte de sua carga de trabalho semanal como se fosse absolutamente normal ficar até altas horas da noite dentro de seu escritório. Ele se doou cento e cinqüenta por cento em relação à sua capacidade de produzir. Exigiram dele mais. Contribuiu com duzentos por cento do que podia. Pediram que fizesse ainda mais. Conseguiu dar-se de si o que estava além de seu limite físico, emocional e até racional.
Havia um encorajamento natural, adquirido pela experiência dos anos que se passavam, para encarar novos desafios em sua vida. Falar com várias pessoas estranhas que nunca costumara ver na frente já não era mais um sacrifício causador dos momentos em que suas mãos suavam perante a grande preocupação que carregava desde menino: a de ser rejeitado por qualquer atitude que tivesse. Incluído num ambiente pobre de amizades verdadeiras, que ele mesmo descrevia como uma “atmosfera podre” e de propósitos não compatíveis ao seu caráter granjeado de berço, Joca também aprendia muitos truques até ilegais com uma sociedade de pouquíssimos idôneos, de pensamentos opostos à sua propensão natural, sobre como sobreviver empregado e inserido no grupo.

As escassas horas de mordomia e prazer que tinha quando usava seu dinheiro, objeto que até sobrara em sua conta bancária há meses, o faziam esquecer um pouco os momentos de correria, do nível máximo de cansaço e pressão moral que sofria no emprego de salário gordo.
Carregando dias assim, e achando que tais sensações eram resultado de uma simples gripe de cidade grande ou até mesmo da fadiga diária que já se acostumara, perdurou em continuar sua rotina acordando sempre no mesmo horário e delineando o análogo caminho ao seu trabalho, quando ligava o rádio para ouvir notícias matinais a bordo do carro que tanto se orgulhava de ter conquistado.

Mas em uma determinada tarde de segunda-feira seu corpo o avisou: havia desenvolvido a tal espécie de pânico de viver, medo de sair de casa, chorava por horas antes de começar mais um dia de trabalho. Estava desorientado e atordoado.

Parte do salário já estava destinada há alguns meses para consultas no médico que seu amigo de setor, Marcelo, o recomendara e também para comprar remédios que só amenizavam sua angústia de não saber como decidir entre: parar para viver um pouco, mas perder todo um crescimento profissional e realização financeira que o iria aplacar no futuro, ou dar continuidade aos dias de resignação, desprazimento com uma ocupação excelentemente remunerada que havia conquistado com muita luta, mas que o estava deixando doentio.

Depois de refletir sozinho, em uma cadeira na varanda de seu apartamento naquela rumorosa madrugada afora, Joca começou a recolher do chão uma porção de pedaços de papel. Eram os quais fazia contas, cálculos do que aconteceria ou deixaria de acontecer para o destino de um quase trintão, a fim de ter a inteira e absoluta segurança de não tomar a decisão errada.
Foi quando Joca, com ares de um homem firme em seus pensamentos, mas sabendo que chegara a hora do início de mais um dia repleto de muito trabalho, saiu do banho, vestiu os mesmos trajes que usara para ocupar seu cargo, agarrou com brevidade sua mala e deu sequência aos passos de seu cotidiano modo de viver.

Eram dez da manhã quando Marcelo notou um bilhete em vez do computador portátil que todos os dias escondia o rosto de seu amigo mais estreitamente ligado, sobre a mesa da sala ao lado. De imediato clamou por sua amiga de repartição que já chegara cruzando as mãos e Marcelo, desabotoando a gravata e com a sensação de não acreditar que se tratava de nenhuma brincadeira do amigo, começaram a ler juntos:

“Caros amigos e amigas de trabalho:
Como não suportaria fazer uma despedida como teria de ser, resolvi escrever este bilhete que está em suas mãos para agradecer aos bons momentos que dividimos aqui nesta empresa. As amizades, os desafios e as turbulências que enfrentamos juntos. Turbulências essas que me fizeram enxergar lá trás, quando eu era menino e talvez não soubesse o que viria pela frente. Mas mesmo assim encarei com competência e coragem tudo o que era diferente para mim. Caí, levantei, curei dentro de mim uma pessoa que era cega, não via em ninguém uma intenção aprovadora de minha pessoa, pode ser devido à criação que tive em casa. Mas isso é passado.


Vocês não precisavam chegar a mim e dizer uma só frase. Eu percebia no dia a dia que todos me adoravam, apesar de estarmos sempre competindo nesse mercado de trabalho. Gostei de todas as semanas, meses e anos que me dediquei a esta empresa que me abriu horizontes.
Todavia esse ritmo e sistema de correr contra o tempo, refazer o que já estava bom, lutar para conseguir melhores produtos do que dos concorrentes e seguir praticamente uma seita que prega a redução de custos e o melhor em menor tempo, entre outras ideologias que eu não suportaria mais um dia em seguir, decidi por voltar de onde vim. Viver minha vida simples, sem o luxo que eu tinha, talvez até sem o carro que eu comprei de imediatismo, afinal eu tinha um bom salário. Lembram a primeira vez que saímos com ele, estávamos todos juntos a caminho daquele bar onde nos divertimos à farta? Pois é. Na terra onde nasci e estou voltando não faria sentido eu sequer ligar o rádio ou abrir o teto solar no meio de tanta aridez, falta de asfalto.

Por isso decidi desejar a vocês grandes conquistas e que sejam os profissionais mais felizes, mais realizados e bem pagos do mundo! Porque amanhã de manhã eu vou começar a resgatar, mesmo que seja moroso, um pouco da felicidade que eu tinha e da simplicidade de viver que perdi me dedicando a somente fazer números em minha conta no banco e não encontrar nesses anos que passei longe de mim mesmo, um sentido de vida”.

Joca Tijó


06 abril, 2008

Análise de Poema

Poema: Interrogação
Autor: Camilo Pessanha


Não sei se isso é amor. Procuro o teu olhar,
Se alguma dor me fere, em busca de um abrigo;
E apesar disso, crê! Nunca pensei num lar
Onde fosses feliz, e eu feliz contigo.

Por ti nunca chorei nenhum ideal desfeito.
E nunca te escrevi nenhuns versos românticos.
Nem depois de acordar te procurei no leito
Como a esposa sensual de Cântico dos Cânticos.

Se é amar-te não sei. Não sei se te idealizo
A tua cor sadia, o teu sorriso terno...
Mas sinto-me sorrir de ver esse sorriso
Que me penetra bem, como este sol de Inverno.

Passo contigo a tarde e sempre sem receio
Da luz crepuscular, que enerva, que provoca
Eu não demoro o olhar na curva do teu seio
Nem me lembrei jamais de te beijar na boca.

Eu não sei se é amor. Será talvez começo...
Eu não sei que mudança a minha alma pressente...
Amor não sei se o é, mas sei que te estremeço.
Que adoecia talvez de te saber doente.


1. Padrões de estrutura:

Verso (linha do poema) – linha comum, citando um caso de amor e doença
Estrofe (grupo de versos) – cinco estrofes
Canto (grupo de estrofes) – não há canto
Refrão (grupo de versos que se repete) – não há refrão


2. Padrões de versos (prosódia):

Métrica (padrão de extensão dos versos) – extensão normal
Ritmo (padrão sonoro resultante da métrica) – ritmo com variações entre as estrofes
Entonação (interação de ritmo, fonema e volume) – extensão variada entre os versos


3. Padrões de sons:

Rima – 1.a estrofe: palavras terminadas em igo e ar
2.a estrofe: palavras terminadas em eito e ânticos
3.a estrofe: palavras terminadas em iso e erno
4.a estrofe: palavras terminadas em eio e oca
5.a estrofe: palavras terminadas em eco e ente

Alteração (assonância e consonância) – vide tópico de rima


4. Padrões de dicção poética:

Metáfora (representação figurativa) – 2.a estrofe: “Cânticos dos Cânticos”
Alegoria (representação simbólica) – 4.a estrofe: “Da luz crepuscular, que enerva, que provoca”
Ironia (discordância entre o dito e a intenção) – 4.a estrofe: “Nem lembrei jamais de te beijar na boca”
Catacrese (uso incorreto de palavras) – 2.a estrofe: “... nenhuns versos românticos” e 3.a estrofe: “Se é amar-te não sei.” em vez de “se for”
Imaginário (impossibilidades lógicas) – 4.a estrofe: “Da luz crepuscular, que enerva, que provoca”


5. Padrões de forma:

Soneto (duas estrofes de quatro versos e duas estrofes de três versos, com rima) – não há
Ode (estrofe, anti-estrofe e épodo) – não há
Sestina (seis estrofes com seis versos e a sétima estrofe com três, sem rima) – não há
Hai-kai (uma estrofe de quatro versos) – não há
Outros vários, inclusive de forma livre – cinco estrofes com dois versos cada uma

29 março, 2008

Sobre a Pena de Morte...

Não há como negar que no nosso país ainda exista a incerteza de que a pena de morte irá solucionar em grande porcentagem a criminalidade atual, entretanto o pensamento da sociedade se revela na idéia única de que um marginal passará a pensar antes de cometer um crime ou delito, pois a pena, dependendo do caso, pode não ser simplesmente ficar detido em alguma cadeia brasileira.
As autoridades também passariam a ter maior importância no sentido de julgar um indivíduo a ser condenado a morte. Independente do caso. O que for sentenciado será muito observado, comentado e terá conseqüências diferentes das atuais e simples penas em regime fechado. Juízes, promotores, advogados e profissionais envolvidos terão um volume de trabalho provavelmente maior e serão mais visados.
Analisando mais profundamente, conclui-se que existem prós e contras à Pena de morte no Brasil. Por lei, somente é permitida a execução quando há traição militar em guerra declarada com outro país. Entretanto, ao estudarmos o caso da China e dos E.U.A. enxerga-se através de estatísticas que, na China a violência aumentou e os americanos também não tiveram sucesso ao tentar reduzir os crimes, pois grande parte dos criminosos não dá muita importância para a conseqüência de seus atos e há casos em que não têm absolutamente nada a perder cometendo qualquer infração.
O caso é que o sistema brasileiro teria de buscar uma ótima justificativa para deixar claro que a eliminação de criminosos julgados e condenados traria segurança, redução significativa de delinqüência entre a sociedade e uma diminuição de alguns medos que a nação atualmente sofre.
Por outro lado existe a real proposição de que, se caso for aprovada uma lei a favor da pena de morte para crimes hediondos, exista no início uma possível sensação de medo de um assassino, por exemplo, ao pensar em cometer o ato de tirar ou tentar tirar a vida de um cidadão.
Daí pode vir a surgir também a reviravolta no mundo do tráfico. Se a pena de morte fosse aplicada a traficantes começa-se a se fazer a pergunta: - o que aconteceria com os grandes e famosos como Fernandinho Beira Mar? Em um momento que se procura constantemente reduzir gastos, principalmente no que é de respeito público, começariam especulações sobre mais investimentos para os métodos para efetuar a pena de morte. Ainda mais em um país onde nunca houve legislação semelhante.

14 março, 2008

Texto contra-argumentativo

Uma simples comparação ou um possível duelo de mídias?

Texto contra-argumentativo do artigo: “A revolução será televisionada”


É muito fácil comentar sobre um barco que espera à encosta, parado, sem ninguém dentro e ainda mais se quem comenta pouco conhece ou nunca entrou no barco para realmente se certificar até onde ele pode levar alguém.
Opiniões negativas do tipo “-Esse barco não chegará muito longe” ou “-O mar é muito grande para esse barco” talvez sejam comuns vindas dos que não têm muita intimidade com navegação em alto-mar ou daqueles que se prendem à idéia de que a locomoção aérea ou por terra são mais seguras, eficazes e eficientes.
Entretanto, se pensarmos num tripulante dinâmico, com um bom conhecimento sobre tal assunto, senso de navegação e que não tenha receio de comandar este ou aquele tipo de barco, não haverá horizonte para sua viagem.
É assim que se pode visualizar um duelo ainda que pacífico entre os que defendem a tese de que o conteúdo da internet está estagnado. Não se pode afirmar tudo isso, sem ao menos conhecer a nível avançado, todos os recursos que existem para conhecer o mundo da web e até aonde ela pode nos levar.
O embate com um possível novo sistema de TV já é mais complexo. Possivelmente acontecerá sim a oportunidade do também novo telespectador ter toda a grade de programação televisiva em suas mãos, a seu comando, conteúdo gravado em DVD ou HD, para assistir quando quiser, selecionar e comprar quais preferir ou até mesmo compartilhar com um amigo que esteja em outra localidade.
Mas em que momento entra a interação de verdade do usuário? Ele precisa se comunicar instantaneamente. Vai conseguir pela TV? O que é mais dinâmico e apropriado que os escritórios virtuais online gratuitos? Pode-se montar uma empresa dentro da web 2.0.
Não só neste comparativo, mas em quase todos se pode afirmar que sempre vão existir vantagens e desvantagens, perdedores e ganhadores. Dos dois lados. Chega até ser uma checagem desnecessária se a nova TV vai dominar o mundo da mídia ou se a web resistirá até no que diz respeito a vídeos para o usuário.
O fato é que não é cabível descartar a hipótese de uma grande fusão desses dois meios de comunicação, mas de uma maneira vagarosa em que nenhuma das partes sofra alguma alteração em seus métodos de usabilidade.
Contudo, em termos de praticidade de interação e comunicação instantânea, a web ainda está na frente, mesmo tendo certas vezes os vídeos pequenos ou de má qualidade, como mencionado por Michael Hirschorn em seu artigo publicado no caderno mais! do jornal Folha de São Paulo do dia 09 de março de 2008.
É de fundamental importância que quem navega pela web conheça a ferramenta a fundo, pois não há limites, pelo menos por enquanto, para um bom navegador ter o mundo, mesmo que virtualmente, na palma de sua mão.

Narrativa do Poema Matita Perê

Trata-se de um conto sobre um sonho de liberdade. O lugar da história se passa nos campos brasileiros de senzala, em uma época antiga, de escravidão, sofrimento coletivo e constante desejo de liberdade dos escravos.
Era o grande desejo de João, personagem do poema que, como qualquer outro prisioneiro dos senhores de engenho na época, tinha a aspiração de sair da escravidão, viver num mundo novo, realizar o grande sonho.
Ele planejou fugir em uma madrugada. Estava não muito consciente dos riscos e perigos que ia enfrentar.
A sua tentativa de fuga para uma nova vida ia bem, caminhando pelos grandes campos de fazendas sem fim, até o escravo receber um alerta de que um "capitão do mato", de nome não definido, estava cavalgando à sua captura.
Com o medo de ser pego, o capataz o fez mudar seu caminho e assim passar a viver os perigos da natureza.
Como conseqüência dessa mudança de rumo, João traçou vários caminhos, sem nada a perder, pois já tinha uma idade não muito favorável para lutar contra os desafios da natureza, passando dias e noites só, se transformando em vítima da solidão e de sua própria ânsia de liberdade.
E com o passar dos dias em sua vida, mesmo estando longe da senzala, João acabou morrendo no meio do mato, mas sozinho, sem deixar alguém o pegar ou o punir, nem mesmo conseguindo desfrutar o grande sonho de viver livre.

26 fevereiro, 2008

Meu interesse em Webdesign

Ter a liberdade de criar, construir algo que ainda ninguém fez, não trabalhar com cálculos exatos ou seguir uma regra, poder expressar-se pelo próprio talento; e tudo através da ferramenta computador; e da web. Esses são os principais motivos do meu interesse por Webdesign.
Não é de hoje que os profissionais mais criativos, em qualquer área de atuação, sobrevivem melhor à competição acirrada no mercado de trabalho. E isso vale no cotidiano de nossas vidas também.
O maior "barato" é conseguir lançar na rede mundial de computadores um trabalho, não apenas uma brincadeira feita com o PC de casa, mas sim um site profissional no qual foi usada a nossa própria capacidade de criação, edição, o "deixar interagir" e, o que é melhor: disponível para o mundo todo, até mesmo para aquele seu parente que mora em outro continente.
Talvez seja mais difícil definir um motivo específico para justificar o interesse em trabalhar com web. Até porque se pode atuar em várias áreas: escrever para um site de notícias ou elaborar textos específicos, preparar sites mais sofisticados com banco de dados conhecendo programação, construir animações digitais interativas, disponibilizar conteúdo gratuito ou pago, publicar e divulgar uma marca ou produto e por aí afora.
O único fato desagradável para quem ainda trabalha em outro ambiente é conter a ansiedade de poder trabalhar nessa área. Como eu.

Vídeo sobre Usabilidade

Um exemplo de usabilidade do Projeto de desenho interativo Tribograph