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05 agosto, 2008

A máscara Chinesa – texto de tema livre

E se fosse aqui?

Essa é a pergunta que qualquer cidadão ocidental fatalmente faria para uma pessoa mais próxima, assim que soubesse que a China, por meio de seu governo, criou medidas inéditas e regras de estilo espantoso para “manter a aparência” com o objetivo único de receber as Olimpíadas de 2008 em Pequim.

Como é de praxe, ao serem comunicadas que receberão visitas em sua residência, algumas pessoas imediatamente partem para uma organização rápida na casa, recolocam os objetos no lugar, dá-se uma vassourada breve no chão. Mas autoridades chinesas levaram esse costume ao máximo. Principalmente quando chegou ao ponto de pedir para aposentados não saírem nas ruas no período de competições, a fim de dar mais espaço para os visitantes.

E isso não é tudo. Para manter Pequim impecável foi solicitado aos moradores de prédios da cidade que não colocassem roupas à mostra dos turistas em suas sacadas.

Mas o que mais cedo ou mais tarde afetará exclusivamente parte da economia do país será o deslocamento de famílias, comércios e algumas empresas poluidoras que estavam situadas próximas aos centros esportivos, que foram por sua vez, construídos sem problemas com a gigantesca verba investida efetivamente para os jogos.

Segundo revista Veja de 06 de agosto de 2008 o investimento de 40 bilhões de dólares para a elaboração das Olimpíadas de Pequim não foi problema para os chineses que, obedecendo a todas as regras comunistas do governo, tiveram que ver ainda cartazes contendo campanhas de conscientização para não cuspirem ou jogar lixo nas ruas.

É de fato uma “conspiração” chinesa com desígnios únicos de adaptar uma máscara no país. Mesmo que seja por um período temporário.

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